Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2005

Lês-me...

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Alva folha de papel que sou, na fragilidade efémera de uma carta, que o tempo escreve, deixo a pena acariciar-me, abrir estradas de sentimentos, que não te escondo, mesmo quando, no teu silêncio, oiço a tua voz e relembro momentos.
Fecho-me em mim e remeto-me a ti, num envelope de seda, de mim perfumado, onde solto palavras de sonhos, magias inventadas noutros tempos, quando os contos de fadas te encantavam. Sinto-te sorrindo, quando as tuas mãos me tocam, me abrem de mansinho, e me lês, quando os teus olhos de anjo param no tempo e me olham para além do que eu consigo ver, sinto-te voar comigo no céu do nosso mundo, na leveza dos sentidos que tentas esconder e decifrar, ao mesmo tempo que me apertas junto ao peito e me guardas juntinho a ti.

publicado por cabeça na lua às 12:52
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