
Perdida e despida entre as sombras que a luz produz, avanço e recuo sobre ilusões intemporais, não me movo, mantenho-me aqui, colada a ti, vagueio nas asas do sonho sob o teu olhar, suspiro quanto sinto que as tuas mãos procuram as minhas, sonho quando fecho os olhos e te consigo falar ao ouvido, beijo-te para te calar as palavras que queria ver tatuadas no meu corpo com a tinta, que dos teus dedos nasce, abro as minhas emoções em sentimentos que te quero dar sem retorno, subo pela incerteza da aventura e desço pelo teu peito onde me deito, abro os braços ao desejo que guardo em mim e prendo a minha voz com um sorriso, pego no papel e na caneta, solto a insaciável imaginação que me despertas, entrego-me a ti, hoje queria apenas escrever-te