
À luz do teu olhar me deito, e me perco, sonho contigo, em mundos que não existem, onde os momentos são inventados, e os instantes apaixonados voam, levados nas brisas perfumadas da tua essência, deixo a janela da minha alma entreaberta, espreito a tua passagem ao largo deste mar, onde saboreio aquilo que me deixaste ver, e vivo na utopia daquilo que o meu ser me oferece, quando penso em ti, navegas à bolina, aproveitas os ventos favoráveis que te fazem deslizar para outros mundos, escurece e apenas vejo a tua silhueta fazendo-me adeus, ao longe, na linha deste horizonte de ilusão, tenho frio, mas não fecho a janela, o meu coração diz-me que não voltarás a passar aqui, mas a minha alma quer esperar