
Já não me conheces, cresci, dei voltas ao mundo, de mágoas cheias ás costas, e tu, não sentiste a minha falta, bati com a porta, e tu, correste a fechá-la à chave, chamei o teu nome do fundo de um poço que me ajudaste a fazer, e tu, não me ouviste, escrevi-te cartas na alma, e tu, rasgaste as folhas em branco que encontraste, pousei para descansar nos teus ramos, e tu, derrubaste a árvore, cresci, e tu, já não me conheces, fui cobaia numa magia de Amor que tomei em doses reforçadas e ganhei pernas e asas para partir, e voltar para junto de ti, mas tu não sabes, não vês que cresci por dentro, onde os teus olhos não chegam.
2004
De Anónimo a 14 de Novembro de 2005 às 16:27
li-te e não vi ausências caladas..apenas suspiradas..cm
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De Anónimo a 14 de Novembro de 2005 às 14:53
Gostei mto das tuas palavras, ecoaram pelos quatro cantos do meu monitor....Continua (!)António
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