
Sozinha entrego-me ás delicias de mim, deito-me comigo, desperto para os desejos escondidos no meu corpo, as minhas mãos conhecem-me, o meu corpo suplica-as, olho-me e gosto do que vejo, conheço cada poro, cada prega da minha pele, sei onde começa e acaba o prazer, toco-me devagar, a minha boca humedece-me os dedos, as minhas pernas abrem-se a mim, excito-me e deixo-me ir, os meus olhos fecham-se e beijam-me a alma e os meus dedos entram em mim, suavemente, ao ritmo que me faz disfrutar o momento intenso, mas tranquilo, contorço-me, nesta troca de loucuras, onde apenas estou eu, sinto o calor que o meu corpo emana, o arrepio abaixo do umbigo, solto um gemido, para me ouvir, e não me contenho no momento do orgasmo que me invade e me leva ao céu, levo o momento até ao fim, até sentir que o meu corpo está pleno de mim.
Amo-me querendo saber o que sentias quando fazias amor comigo.
2004
De Anónimo a 21 de Novembro de 2005 às 23:58
Deve ser difícil descrever isso duma maneira mais real e inteligente, sem ser como por vezes, a atirar para a aberração, etc.. Muito bem conseguido, estás de parabéns. Boa sorte.paraquedista
(http://www.paraquedista.blogs.sapo.pt)
(mailto:fsilva@sapo.pt)
De Anónimo a 14 de Novembro de 2005 às 21:38
Também eu sou optimista.
Gostei muito deste teu texto.
Jinho.Luis
(http://calinadas.blog.pt/)
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